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10 conselhos para criar bons hábitos de saúde oral

Conseguir a participação dos mais pequenos nos tratamentos dentários ou até mesmo na escovagem dos dentes pode ser bem mais complicado do que imagina. Nessas alturas, a solução pode estar escondida em pequenos truques ou na sua própria criatividade. Veja 10 dicas que lhe podem ser bastante úteis e dê largas à imaginação:

1. Leve a criança para as suas consultas

Esta pode ser uma boa forma de fazer com que criança reconheça o seu dentista desde sempre e crie empatia com a clínica. Experimente levá-lo consigo às suas consultas e faça um esforço por não lhe transmitir medo ou stress.

2. Crie um hábito desde pequeno

Leve os mais pequenos ao dentista assim que nascer o primeiro dente (por volta dos 6 meses). Ao fazê-lo, poderá verificar o estado da sua boca desde o início e criar um hábito, reduzindo a ansiedade nas próximas consultas.

3. Procure um Odontopediatra

Escolha profissionais de Medicina Dentária especializados em crianças, com formação para tornar a sua experiência o mais agradável e divertida possível.

4. Crie um momento de família

Se em casa todos lavam os dentes diariamente, porque é que não cria um momento de família? Mesmo que a criança ainda precise da sua ajuda, higienizar os dentes na mesma altura que os pais pode ser uma boa forma de transmitir a importância da Saúde Oral e explicar que todos devemos fazê-lo.

5. Facilite os processos

Torne o ambiente o mais adaptado possível às crianças. Assim, se a criança não for alta o suficiente para chegar à torneira, colocar um banco de apoio pode ser útil, por exemplo.

6. Não crie medo

Seja em que altura for, provocar medo nunca é uma boa ideia. Evite falar em instrumentos que possam ser assustadores para as crianças. Uma ida ao dentista deve ser encarada como uma consulta tranquila e divertida, portanto tente não dar demasiada importância a estes momentos.

7. Não minta

Por mais receio que os pequenos possam ter do dentista, nunca lhes minta sobre o sítio onde estão a ir ou sobre o tratamento que vai realizar. O truque está em transmitir confiança à criança e não em gerar medo, desconfiança e revolta.

“O truque está em transmitir confiança à criança e não em gerar medo, desconfiança e revolta.”

8. Não partilhe más memórias

Se algum dos seus tratamentos no passado não correu da melhor forma, contar esses detalhes apenas contribuirá para aumentar o receio das crianças e o stress antes das consultas. Partilhe antes as boas experiências.

9. Personalize os materiais

A escovagem pode e deve ser um momento de diversão. Dentro das recomendações do seu médico dentista, deixe a criança personalizar os materiais que usa. Poderá deixá-la escolher a escova e a pasta de dentes que mais gosta, por exemplo, para a envolver ainda mais nos processos. Outra ideia será ligar o telemóvel e ouvir a música preferida dos mais pequenos enquanto eles escovam os dentes, para garantir que o fazem durante os 2 minutos recomendados.

10. Use a criatividade

Como já deve ter percebido, a sua criatividade é o limite. Por isso, dê largas à imaginação e crie momentos de diversão e de família em volta da Saúde Oral. Sejam histórias, músicas ou brinquedos, tudo pode servir para tornar estes momentos ainda mais divertidos.

7 problemas de saúde oral comuns nas crianças

Visitar o dentista com regularidade e adotar os cuidados de higiene necessários é essencial para que as crianças protejam os seus dentes. Se não o fizermos (ou se acontecer algo que não esteja sob o nosso controlo), podem surgir vários problemas de Saúde Oral. Vejamos alguns exemplos das questões que mais afetam as crianças:
 

Quais são os problemas mais comuns?
 

·       Cáries


Depois das constipações, ascáries dentáriassão a segunda doença mais comum em todo o mundo. Podendo aparecer em qualquer dente e em qualquer idade, esta patologia surge, essencialmente, devido ao efeito das bactérias sobre os restos de alimentos. Quando em contacto com os açúcares dos vários alimentos, estes micro-organismos produzem ácidos que vão afetar o esmalte, originando cavidades nos dentes.

No caso específico das crianças, o esmalte ainda não tem a resistência de um dente adulto. Por isso, evite consumir açúcares  fora de horas e sem uma higiene adequada.
 

·       Doenças gengivais


Paralelamente às cáries, que atacam diretamente as superfícies dos dentes, as crianças também podem sofrer com doenças gengivais. Normalmente, estes problemas surgem de uma higienização inadequada e da acumulação de placa bacteriana junto aos tecidos da boca.

Se não for convenientemente tratada, uma infeção deste tipo pode levar ao sangramento das gengivas e evoluir para cenários muito mais graves, como a periodontite ou até a perda de dentes, afetando bastante a dentição no seu futuro.
 

·       Má oclusão


Seja por chuchar no dedo (ou usar chupeta durante muito tempo), por pressionar os dentes incisivos superiores contra os lábios, ou apenas por questões genéticas, existem muitas crianças que sofrem de má oclusão.

A existência de dentes tortos ou desalinhados pode fazer com que as crianças sofram bastante com o mau encaixe das arcadas dentárias, necessitando de tratamentos relativamente demorados. Para evitar problemas, mantenha-se atento à evolução da dentição e consulte regularmente o seu médico.
 

·       Fluorose


A utilização de pastas de dentes com flúor é importante para a prevenção de problemas e para garantir dentes fortes e saudáveis. No entanto, as concentrações e as quantidades devem ser bem analisadas para cada caso. Ouso excessivo de flúor na higiene oral pode causar um problema chamado fluorose, que se caracteriza pelo aparecimento de manchas brancas ou castanhas nos dentes.

“O uso excessivo de flúor pode causar fluorose, que se caracteriza pelo aparecimento de manchas brancas ou castanhas nos dentes.”

Aconselhe-se junto de profissionais e utilize os produtos adequados, seguindo à risca as suas indicações.
 

·       Bruxismo


Mais comumente conhecido como o hábito de ranger os dentes e sem causas claramente identificadas, o bruxismo é outro problema bastante comum na infância. Ainda que normalmente passe com a idade, a verdade é que também podem permanecer ao longo do tempo.

Sendo este um problema silencioso, a melhor forma de identificá-lo é marcar consultas periódicas com o seu médico dentista. Depois de analisar a situação, um profissional saberá sugerir um tratamento adequado ao caso de cada criança.
 

·       Traumatismos dentários


Seja a brincar com os amigos ou a praticar desporto, é possível que alguns acidentes levem a dentes partidos. Nesses casos, mantenha a calma e avalie o estado da criança.

Nas situações mais graves, se a criança se sentir tonta ou com náuseas, poderá até ser necessário recorrer a um hospital. No entanto, seja qual for o seu estado, uma consulta com o seu médico dentista é também essencial e deve ser feita sempre assim que possível. Com a ajuda de um profissional de Medicina Dentária, poderá resolver o problema e compreender os procedimentos necessários nos dias seguintes, para recuperar bem e em segurança.
 

·       Perda prematura dos dentes de leite


A perda de dentes de leite antes do previsto pode acontecer por várias razões, tais como traumatismos bastante graves ou cáries, por exemplo. E é outra situação que afeta muitas crianças.

De forma simples, o que acontece é que,se o espaço deixado pelo dente não for ocupado, os dentes vizinhos vão começar a inclinar-se para ocupar essa zona. Esses movimentos, por sua vez, podem impedir a erupção do dente permanente que deveria substituir o dente de leite e levar a muitos problemas de más posições dentárias.

Assim, embora possa parecer inofensivo, trata-se de um problema que pode trazer consequências muito graves se não for analisado por um médico.
 

Procure ajuda sempre que precisar

Sabendo destes problemas, ensine aos mais novos a importância da prevenção e faça os possíveis para evitar o aparecimento de cáries e o desgaste dos dentes com comidas menos recomendadas. Para tal,limite o consumo de açúcares e de alimentos pegajosos, sobretudo entre refeições e à noite. Deixe também as bebidas ácidas e açucaradas (como refrigerantes e sumos) para as ocasiões mais especiais.

E para além disso, não se esqueça de que é extremamente importante escovar sempre os dentes após o consumo destes alimentos e bebidas.

Faça tudo o que está ao seu alcance para evitá-los,procure ajuda sempre que precisare Sorria para a Vida.

E quando eles não resistem aos doces?

Quando o assunto são os doces dados às crianças, é impossível não pensarmos na eterna guerra entre pais e avós. Se os primeiros preferem limitar o consumo de açúcares por parte dos filhos a todo o custo, a maioria dos avós não resiste a satisfazer rapidamente os desejos dos mais pequenos. Embora este seja um tópico controverso, talvez a moderação e os cuidados de higiene sejam a solução. E se lhe disséssemos que é possível comer doces e ter uma Saúde Oral sem qualquer tipo de problemas?
 

O que se pode fazer?

As memórias de uma infância feliz também são feitas de bolos especiais ou guloseimas que nos fazem muito felizes. Para além disso, quem é que resiste a umsnackmais açucarado de vez em quando? A verdade é que, apesar dos efeitos que o açúcar pode ter para os nossos dentes, não é necessário deixar de comer doces. Vejamos algumas dicas:

·       Não prolongue os doces pelo dia

Ainda que comer muitos doces de seguida possa não ser o ideal, no caso dos dentes essa pode ser a melhor opção. De facto, um dos fatores responsáveis pelo aparecimento de cáries é o tempo de contacto do açúcar com as superfícies dentárias. Por isso, para a Saúde Oral das crianças, será melhor se consumir todos os doces na mesma altura e lavar os dentes de seguida, do que se for comendo várias guloseimas ao longo do dia.
 

·       Evite doces antes de dormir

Esta é uma das regras básicas, mas que vale sempre a pena recordar. Se deixar as crianças ingerirem doces antes de dormirem e alguns açúcares permanecerem na sua boca durante a noite, a probabilidade de contrairem cáries é muito maior. Isto acontece maioritariamenteporque a produção de saliva durante a noite diminui, criando condições para que as bactérias atuem com maior facilidade. Uma boa altura para comer os doces será como sobremesa, já que a produção de saliva nessa altura é considerável.
 

·       Cuidado com doces duros ou pegajosos

Enquanto os doces mais duros (como rebuçados ou chupa-chupas) podem originar dentes partidos com alguma facilidade e prolongar o contacto dos dentes com açúcar (por demorarem algum tempo a derreter), as alternativas mais pegajosas aderem facilmente à superfície dos dentes, favorecendo o aparecimento de cáries.
 

·       Evite alimentos azedos e ácidos

As guloseimas mais azedas e ácidas contribuem para o desgaste do esmalte e, consequentemente, para o aparecimento de cáries e outros problemas.
 

·       Enxague a boca

Bochechar com água depois de comer docespode ser uma boa forma de diminuir a quantidade de açúcares que aderem às superfícies dentárias.
 

·       Mastigue pastilhas sem açúcar

Mascar uma pastilha sem açúcar pode ajudar a aumentar a produção de saliva, retirar restos de alimentos e diminuir os efeitos dos ácidos e das bactérias.
 

·       Higienize os dentes

Evidentemente, escovar os dentes e usar fio dentário é essencial para prevenir problemas resultantes do consumo de açúcares. Embora nem sempre seja possível fazê-lo, faça um esforço por lavar os dentes depois de ingerir doces (e se também o fizer antes, ainda melhor, pois estará a diminuir o número de bactérias que podem atuar sobre os açúcares).

Os doces fazem parte de vários momentos da nossa vida e não têm de ser necessariamente eliminados da nossa dieta. Por isso, quando quiser oferecer um presente mais açucarado aos mais pequenos, já sabe: tenha em conta estes truques, garanta que fazem uma higiene oral adequada e deixe-os Sorrir para Vida.

Alimentação e saúde oral: os nutrientes mais importantes

Quando o assunto é a Saúde Oral das crianças, é frequente pensarmos imediatamente nos cuidados de higiene oral e nas idas ao consultório do médico dentista. No entanto, a verdade é que uma boca saudável também é construída nos pequenos detalhes do dia-a-dia. Um exemplo disso é a alimentação, que pode afetar decisivamente o estado dos dentes e das gengivas. Veja algumas dicas:

Embora a alimentação dos bebés seja feita à base de leite materno, com o passar do tempo, a sua dieta passa a incluir alimentos cada vez mais pastosos. Mais tarde,quando as crianças atingem o crescimento necessário para começar a comer alimentos sólidos, a nutrição ganha outra dimensão. Nessa altura, toda a atenção é pouca. Veja alguns elementos importantes e onde os pode encontrar:
 

·       CÁLCIO

Esta talvez seja a recomendação mais evidente. Sendo reconhecidamente um mineral essencial para a formação de ossos, o cálcio pode também fortalecer os dentes.

Onde pode encontrar?

Para além do leite (que pode ser útil não só pelo cálcio, mas também pelas vitaminas, proteínas, fósforo e ácido lático), outros produtos laticínios como os iogurtes e os queijos (cuja gordura ajuda a dificultar a formação de placa dentária) também contêm bastante cálcio e podem ajudar a remineralizar os dentes e a tornar a boca menos ácida. Em alternativa, sardinhas em lata, tofu, leguminosas como o feijão e o grão, ou legumes como brócolos e espinafres cozidos também são importantes fontes de cálcio.
 

·       VITAMINA D

Se, por um lado, o cálcio é importantíssimo porque ajuda a fortalecer os dentes, por outro, a vitamina D também contribui muito para esse efeito, já quefacilita a fixação de cálcio por parte dos ossos (e dos dentes).

Onde pode encontrar?

A vitamina D pode ser obtida diretamente do sol ou do consumo de alimentos como óleo de fígado de bacalhau, atum, salmão e ovos cozidos, sardinhas enlatadas e cogumelos, entre muitos outros.
 

·       FIBRAS

Os alimentos ricos em fibras podem contribuir para a limpeza dos dentes e das gengivas, ajudando a combater o aparecimento de placa bacteriana.

Onde pode encontrar?

As fibras podem ser encontradas em vários tipos de alimentos, sejam leguminosas (grão-de-bico, feijão preto e ervilhas, por exemplo), cereais (como a quinoa, a aveia ou a granola), frutos (pêra, abacate, maçã e banana, entre outros), legumes (tais como as couves, os brócolos e os espinafres) ou ainda frutos secos (amêndoas, pistáchios ou nozes).
 

·       VITAMINA C

A vitamina C ajuda o organismo a manter e a reparar os ossos, sendo muito importante para que tenhamos dentes e gengivas fortes e saudáveis.

Onde pode encontrar?

Apesar de ser muito associada a citrinos (que podem ser um pouco ácidos e prejudicar o esmalte dentário, se não forem ingeridos com moderação), esta vitamina também pode ser encontrada noutros alimentos, tais como pimentos vermelhos e verdes, kiwis, morangos, mangas, brócolos e couves, por exemplo.
 

·       FÓSFORO

Tal como o cálcio e a vitamina D, o fósforo também ajuda a tornar os ossos e os dentes mais fortes.

Onde pode encontrar?

Entre outros alimentos, este mineral pode ser adquirido com o consumo de sementes de abóbora, amêndoa, iogurte desnatado, sardinha e salmão.
 

·       ÁGUA

Para além de ser essencial para o bom funcionamento do organismo, beber a quantidade de água recomendada diariamente pode ajudar a manter uma boa Saúde Oral. De facto, a água contribui não só para a produção de saliva (que tem um papel fundamental na prevenção das cáries e do mau hálito), como também ajuda a eliminar restos de alimentos.
 

Alimentação e Saúde Oral das crianças: crie bons hábitos, dê o exemplo


Antes de incentivar os mais pequenos a adotarem bons hábitos alimentares, faça um esforço para que o seu estilo de vida seja um exemplo. As crianças interiorizam muitos comportamentos das suas famílias e, por isso, rotinas e dietas saudáveis também surgem por observação das práticas dos familiares.
 

“Faça um esforço para que o seu estilo de vida seja um exemplo.”

Para além de incluir os alimentos referidos acima nas refeições, faça os possíveis por prevenir o aparecimento de cáries e o desgaste dos dentes com outras comidas.Para tal, limite o consumo de açúcares ou de alimentos pegajosos (sobretudo entre refeições e de noite) e deixe as bebidas ácidas e açucaradas (como os refrigerantes) apenas para ocasiões mais esporádicas.

Para garantir que os mais pequenos têm uma alimentação adequada à sua situação dentária,o médico dentista pode ajudar a identificar asnecessidades de cada criança. No entanto, tendo essa informação, o melhor é consultar também um nutricionista, que o poderá ajudar a efetuar um plano completo e sem quaisquer riscos associados.

O papel dos selantes no combate às cáries

A manutenção de uma boa Saúde Oral nas crianças pode ser um verdadeiro desafio para os pais. Para ajudar a combater esse problema e evitar o aparecimento decáries, a Medicina Dentária dispõe de uma técnica simples, mas que se pode revelar bastante útil. Já conhece osselantes dentários?
 

O que são selantes dentários?


Os selantes dentários são uma espécie de resina aplicada nas fissuras da superfície mastigatória dos dentes. Evitando que restos de alimentos ou bactérias se acumulem nessas zonas, este procedimento serve para prevenir o desenvolvimento de cáries.

Atualmente, esta técnica é realizada de forma bastante simples e rápida, sem qualquer dor para as crianças. Para além disso, caso acabe por se partir, a resina pode sempre voltar a ser colocada pelo médico dentista. Aliás, se não forem solucionadas, estas fraturas podem esconder placa bacteriana que é dificilmente removida pela escovagem, causando o efeito contrário ao pretendido, ou seja, facilitando o aparecimento de cáries.
 

Em que dentes são aplicados?


Habitualmente, esta resina é colocada nos primeiros e segundos molares definitivos, por apresentarem uma superfície relativamente irregular e desenvolverem cáries com alguma facilidade.

Tendo o objetivo de protegê-los quando ainda se encontram numa fase bastante inicial do seu desenvolvimento, este processo deve ser feito pouco tempo depois destes dentes erupcionarem completamente. Assim sendo, a aplicação deverá ocorrer entre os 5 a 8 anos e os 11 a 14 anos, respetivamente.

Dependendo do caso, os pré-molares definitivos também poderão ser indicados para tratamento.

Inicialmente, os dentes são limpos pelo médico, para garantir que não subsistem quaisquer restos de placa bacteriana ou de alimentos na sua superfície. De seguida, para que o selante se una eficazmente às superfícies dentárias,é aplicado um adesivo no dente que facilita a entrada e a retenção da resina. Por fim, o selante propriamente dito é colocado no dente.
 

Os selantes são suficientes para evitar cáries?


Não. Embora constitua um importante fator de prevenção, cuja eficiência está comprovada, esta técnica deve ser sempre considerada parte integrante de um plano de prevenção completo, indicado pelo dentista.

Como tal, é igualmente essencial que a criança evite comportamentos de risco(como o consumo excessivo de alimentos açucarados) e que efetue uma boa higiene oral, com todos os passos recomendados pelo médico.

Para habituar os mais pequenos a prevenir problemas desde cedo, marque consultas aproximadamente de 6 em 6 meses, dê o exemplo e ensine-os a Sorrir para a Vida.

Pasta de dentes para crianças: o que tem de saber?

Higienizar os dentes é uma tarefa básica e essencial para a nossa Saúde Oral em todas as idades. No entanto, embora a importância de uma boa escovagem seja reconhecida por todos, a verdade é que nem sempre sabemos com certeza como é que o devemos fazer. Um dos aspetos que mais dúvidas suscita é a quantidade depasta de dentese aconcentração de flúorrecomendada para cada idade. No caso das crianças, que conselhos devemos ter em mente?
 

As pastas devem conter flúor? Porquê?

Sim, de um modo geral, as pastas de dentes utilizadas por crianças podem e devem conter sempre flúor.Segundo a Organização Mundial de Saúde, a utilização de pastas dentífricas com este mineral é a forma mais eficaz de combater as cáries dentárias.

De um modo geral, o flúor tem duas funções principais: proteger e fortalecer.

Por um lado, quando as bactérias se alimentam dos açúcares presentes na nossa boca (libertando ácidos que afetam o esmalte e favorecem o aparecimento de cáries), o flúor tem a capacidade de proteger os dentes, tornando-os resistentes a essa ameaça. Por outro, se os dentes apresentarem sinais de desgaste ou desmineralização,também ajuda a reforçar o esmalte nessas áreas, tornando-os mais fortes.
 

Quais são as quantidades de pasta indicadas?


As pastas dentífricas adequadas para cada idade devem ser avaliadas em dois aspetos principais: a concentração de flúor e a quantidade utilizada em cada lavagem.

“As pastas devem ser avaliadas em dois aspetos principais: a concentração de flúor e a quantidade utilizada em cada lavagem.”



Em relação às concentrações de flúor recomendadas para as crianças, estas dependem obviamente da idade. Como tal, entre os 2 e os 6 anos, a concentração recomendada é de 450 ppm. Entre os 6 e os 10 anos, a indicação ronda os 800 ou 850 ppm. E a partir dos 10 anos, é aconselhada uma concentração de 1250 ppm.

Simultaneamente, para evitar problemas, é importante ter atenção às quantidades de pasta aplicadas em cada lavagem. Por isso, utilize quantidades semelhantes a um grão de arroz cru (0,1g) para crianças com dificuldade em cuspir (o que pode acontecer até aos 6 anos de idade) e uma quantidade semelhante a um grão de ervilha para as restantes crianças (0,3g). Outro indicador para a quantidade de pasta a ser usada pode ser o tamanho da unha do dedo mindinho da criança.
 

Procure sempre informação personalizada


De um modo geral, estes são os conselhos que deve ter em conta durante a utilização de pastas dentífricas. Ainda assim, é importante referir que não existem dois casos iguais. Por isso, apesar de ter estes aspetos em conta, procure sempre informação personalizada junto de um profissional.

Marcar regularmente consultas para os mais pequenos é a melhor forma de garantir que está a fazer o melhor pela Saúde Oral das crianças e que utiliza todos os instrumentos de forma adequada à sua situação. Não hesite, visite o seu médico dentista e Sorria para a Vida.

A higiene oral a partir dos 10 anos

A limpeza dos dentes dos mais pequenos tem recomendações diferentes consoante a faixa etária. Depois de muita ajuda ao longo do crescimento e de um aumento progressivo da sua independência, aos 10 anos de idade o processo torna-se idêntico aos passos recomendados para um adulto. Sabe em que consistem essas etapas?

Um verdadeiro adulto… a lavar os dentes


Embora as crianças comecem a realizar a sua própria escovagem por volta dos 7 anos, o acompanhamento dos pais mantém-se bastante presente até por volta dos 10 anos de idade. A partir dessa altura, dá-se um novo avanço na vida da criança, que passa efetuar a limpeza dos seus dentes de forma completamente autónoma e responsável, tal como um adulto.

Como deve ser feita a higienização?

A partir dos 10 anos de idade, a escovagem deve ser feita exatamente da mesma forma que os adultos. Para uma limpeza completa, é essencial que a limpeza seja feita ao longo de todas as superfícies dentárias e da língua, tanto de manhã, como à noite (antes de dormir).

Relativamente aos instrumentos recomendados, o melhor é obter essa informação numa consulta, pois apenas um profissional poderá avaliar corretamente as necessidades específicas de cada criança. Ainda assim, podemos identificar 5 regras principais:
 

  • ESCOVAS MACIAS E RENOVADAS – Verifique que os mais pequenos utilizam sempre escovas com as dimensões adequadas à sua idade e com filamentos macios, substituindo-as sempre que estiverem gastas.
  • PASTAS COM FLÚOR – As pastas utilizadas podem e devem conter sempre flúor, devido à sua ação no combate às cáries. Para tal, a partir dos 10 anos, a concentração recomendada de flúor ronda os 1250 ppm. No entanto, esta é apenas uma recomendação geral e que deve ser sempre confirmada com um profissional. Além disso, a quantidade de pasta usada nesta idade é semelhante a um grão de ervilha (0,3g), tal como nos adultos. Um outro indicador para a quantidade de pasta a ser usada pode ser o tamanho da unha do dedo mindinho da criança.
  • MOVIMENTOS CIRCULARES – Adotando este método e inclinando a escova em relação ao dente (com um ângulo de 45 graus, aproximadamente), a escovagem torna-se muito mais eficiente.
  • UTILIZE O FIO DENTÁRIO – Garanta que as crianças usam o fio dentário para removerem restos de comida entre os dentes e conseguirem uma limpeza ainda mais eficiente.
  • ELIXIRES – Dependendo da recomendação do seu dentista, o seu filho poderá utilizar um elixir para completar a higienização da cavidade oral.

“A partir dos 10 anos, a concentração recomendada de flúor ronda os 1250 ppm.”

Se tinha dúvidas, agora já sabe: a partir dos 10 anos, a higiene oral deve ser feita de forma completamente autónoma. No entanto, não deixe de acompanhar atentamente todos os aspetos da Saúde Oral dos mais pequenos.

Lembre-se: o acompanhamento da Saúde Oral das crianças em clínica é a única forma de prevenir problemas e de complementar a limpeza diária com a ajuda de profissionais de Medicina Dentária.Por isso, marque consultas de rotina (pelo menos, de 6 em 6 meses), esclareça todas as suas dúvidas e as da criança, e Sorria para a Vida.

A higiene oral entre os 7 e os 10 anos

Durante o crescimento, a manutenção de uma boa higiene oral nas crianças exige muito apoio por parte dos pais. No entanto, com o passar do tempo, a coordenação motora e a responsabilidade das crianças também vai sendo cada vez maior.Veja como deve ser feita a higiene oral entre os 7 e os 10 anos de idade.
 

Mais de 7 anos, mais responsabilidade

A partir dos 7 anos, a criança já costuma ter a coordenação motora necessária para assumir a lavagem dos seus dentes. Contudo, para evitar problemas e garantir que a escovagem é feita de forma correta, o papel dos pais continua a ser importante. Por isso, mesmo sem escovar os dentes das crianças, é importante que continue a vigiar atentamente todo o processo até por volta dos 10 anos.

A escovagem deve ser feita de forma semelhante aos adultos. Como tal, é essencial que a limpeza seja feita ao longo de todas as superfícies dentárias e da língua, de manhã e à noite (antes de dormir).

Relativamente aos instrumentos a utilizar, o melhor é obter essa informação numa consulta, pois apenas um profissional poderá avaliar corretamente as necessidades de cada criança.Ainda assim, de um modo geral, podemos identificar 5 regras:

  • ESCOVAS MACIAS E RENOVADAS – Garanta que a criança utiliza sempre escovas com as dimensões adequadas à sua idade e com filamentos macios, substituindo-as sempre que estiverem gastas.
  • PASTAS COM FLÚOR – As pastas utilizadas podem e devem conter sempre flúor, devido à sua ação no combate às cáries, sobretudo. Para tal, entre os 6 e os 10 anos de idade, a concentração recomendada de flúor está entre os 800 e os 850 ppm. No entanto, para evitar problemas, estes valores devem ser sempre confirmados com um profissional de Medicina Dentária. Além disso, utilize quantidades de pasta semelhantes a um grão de arroz cru (0,1g) para crianças com dificuldade em cuspir e uma quantidade semelhante a um grão de ervilha para as restantes crianças (0,3g). Outro indicador para a quantidade de pasta a ser usada pode ser o tamanho da unha do dedo mindinho da criança.
  • MOVIMENTOS CIRCULARES – Adotando este método e inclinando a escova em relação ao dente (com um ângulo de 45 graus, aproximadamente), a escovagem torna-se muito mais eficiente.
  • UTILIZE O FIO DENTÁRIO – Explique às crianças a importância do fio dentário para remover excessos de comida entre os dentes e garanta que o utilizam, para obterem uma limpeza mais eficaz.
  • ELIXIRES – Dependendo da recomendação do seu dentista, se utilizar um elixir para completar a higienização da cavidade oral, assegure-se de que a probabilidade de este ser engolido é muito reduzida.

“Entre os 6 e os 10 anos de idade, a concentração recomendada de flúor está entre os 800 e os 850 ppm.”


Geralmente, os sete anos de idade marcam uma viragem no processo de lavagem dos dentes.Trata-se de uma passagem de responsabilidade e confiança quase em definitivo para as crianças, que passam a higienizar os seus dentes e gengivas completamente sozinhos.

No entanto, até aos 10 anos de idade, o contributo dos pais continua a ser muito importante. Para que tudo corra como esperado, verifique se a limpeza está a ser bem feita e marque consultas regulares no dentista. Se o fizer, estará a ajudar os mais pequenos a fazerem tudo bem nesta fase de transição e a manter bons hábitos ao longo da sua vida.

A higiene oral antes dos 7 anos

Limpar corretamente os dentes dos mais pequenos é fundamental para evitar problemas e estabelecer bons hábitos de higiene oral. No entanto, nem sempre sabemos como devemos lavar os seus dentes nas várias faixas etárias. Quando a criança tem mais de dois anos, mas ainda não tem sete anos, existem alguns cuidados especiais. Sabe como é que o deve fazer?
 

De bebé a criança, novos procedimentos

A partir dos 2 anos, a limpeza da boca já não é feita com o auxílio de dedeiras, mas sim com a escova de dentes. Nesta fase, é natural que a criança vá ganhando cada vez mais autonomia e coordenação motora. Por isso, poderá explorar a sua curiosidade e vontade de colaborar, utilizando escovas e pastas de dentes divertidas e adaptadas à sua idade.

Para todos os efeitos, até por volta dos 7 anos de idade ainda é essencial que participe ativamente na limpeza dos dentes da criança, ajudando- a a fazê-lo corretamente.
 

Como deve ser feita a higienização?


Tanto nos bebés como nas crianças, o processo de escovagem deve ser feito de forma semelhante ao que os adultos fazem, ou seja, é essencial que a limpeza seja feita ao longo de todas as superfícies dentárias e da língua, de manhã e à noite (antes de dormir).

Quanto aos instrumentos a utilizar, o melhor é obter essa informação numa consulta, pois apenas um profissional poderá avaliar corretamente as necessidades de cada criança ao longo do tempo. Ainda assim, de um modo geral, podemos identificar 5 regras:

  • ESCOVAS MACIAS E RENOVADAS – Use sempre escovas com as dimensões adequadas à idade da criança e com filamentos macios, substituindo-as sempre que estiverem gastas.
  • PASTAS COM FLÚOR – As pastas utilizadas podem e devem conter sempre flúor, devido à sua ação no combate às cáries. Para tal, entre os 2 e os 6 anos de idade, as concentrações devem rondar os 450 ppm. A partir daí, entre os 6 e os 10 anos, a recomendação geral sobe para cerca de 800 ou 850 ppm. No entanto, para evitar problemas, obtenha sempre a indicação sobre a pasta de dentes a utilizar junto de um profissional. E não se esqueça que as quantidades de pasta também são importantes. Utilize quantidades semelhantes um grão de arroz cru (0,1g) para crianças com dificuldade em cuspir e uma quantidade semelhante a um grão de ervilha para as restantes crianças (0,3g). Outro indicador para a quantidade de pasta a ser usada pode ser o tamanho da unha do dedo mindinho da criança.
  • MOVIMENTOS CIRCULARES – Adotando este método e inclinando a escova em relação ao dente (com um ângulo de 45 graus, aproximadamente), a escovagem torna-se muito mais eficiente.
  • UTILIZE O FIO DENTÁRIO – Para uma limpeza mais eficaz, deverá utilizar o fio dentário para remover excessos de comida acumulados entre os dentes.
  • ELIXIRES – Dependendo da recomendação do seu dentista, poderá utilizar um elixir para completar a higienização da cavidade oral dos mais pequenos. Contudo, opte por fazê-lo apenas quando a probabilidade de este ser engolido for muito reduzida (normalmente, a partir dos 6 anos de idade).

“Entre os 2 e os 6 anos de idade, as concentrações de flúor devem rondar os 450 ppm.”


Estas são as recomendações para uma boa higiene oral em crianças com idades inferiores a 7 anos de idade. No entanto, para vigiar o estado de Saúde Oral dos mais pequenos corretamente, não se esqueça de procurar informação personalizada para cada criança junto do seu médico dentista.

Quando deve tratar os dentes tortos das crianças?

O crescimento de dentes tortos nas crianças é uma questão que suscita muitas dúvidas junto dos adultos. É fácil vermos que os dentes dos mais novos estão a nascer tortos, mas nem sempre sabemos como e quando atuar para bem da sua Saúde Oral. Afinal, qual é a melhor solução?
 

Qual é a melhor altura para tratar?


A resposta depende, obviamente, do caso específico de cada criança.Algumas situações requerem um tratamento imediato, enquanto outras poderão ser apenas monitorizadas com atenção, sem necessidade de proceder, desde logo, a uma intervenção.

Segundo a Sociedade Portuguesa de Ortopedia Dento-Facial, todas as crianças devem ter a sua primeira consulta de Ortodontia antes dos sete anos de idade.Dessa forma, o médico poderá avaliar a fase de crescimento da criança, as suas necessidades e a melhor altura para iniciar um tratamento, facilitando eventuais correções no futuro.

No entanto, para além dessa consulta, não se esqueça que é altamente recomendável que a criança comece a consultar o seu dentista logo a partir do nascimento do primeiro dente de leite.Por isso, se o fizer regularmente e desde essa altura, o dentista poderá controlar o estado dos seus dentes ao longo do tempo, identificar problemas ainda na sua fase inicial e tratá-los no momento adequado. 

Seja como for, sempre que detetar um problema ou tiver alguma dúvida, não hesite em visitar a sua clínica.

“Todas as crianças devem ter a sua primeira consulta de Ortodontia antes dos sete anos de idade.”

Recorrendo a técnicas simples como o raio x, fotos intraorais, exames de mordida ou até moldes dentários, é possível reconhecer o estado da boca e os seus problemas. Com base nessa análise, o médico poderá recomendar a utilização de aparelhos ou de outros dispositivos ortodônticos, para devolver uma posição correta aos dentes e corrigir a mordida da criança.

Uma vez iniciados, estes procedimentos podem demorar alguns anos (já que vão sendo adaptados à medida que a boca da criança cresce e sofre alterações), e exigem consultas de manutenção frequentes e cuidados diários especiais para que os resultados sejam os desejados.
 

Quais são os problemas dos dentes tortos?


Embora não faltem razões para procurar um tratamento para os dentes tortos dos mais pequenos, nunca é demais rever alguns dos motivos para fazê-lo o mais rapidamente possível:

  • AUTOESTIMA – Talvez este seja o motivo mais evidente de todos. Dentes tortos podem afetar gravemente a autoestima das crianças e até a sua relação com os outros.
  • DESENVOLVIMENTO DA FALA – Um crescimento desadequado dos dentes pode condicionar o desenvolvimento normal da fala.
  • INTERVENÇÃO PRECOCE – Quanto mais cedo a criança for tratada, mais jovens e flexíveis serão as suas bases ósseas, e mais rápido e fácil será o tratamento.
  • ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL – Uma dentição completa e alinhada é essencial para que todos os alimentos possam ser mastigados sem problemas. Caso contrário, os mais pequenos poderão ter dificuldade em ingerir os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento.
  • GENGIVA E OSSO – Se não forem corrigidos a tempo, dentes inclinados podem ter um impacto bastante negativo na gengiva e no osso das crianças.
  • LIMPEZA DOS DENTES – Quanto mais alinhados estiverem os dentes, mais fácil será realizar uma higiene oral completa.
  • EVOLUÇÃO DOS PROBLEMAS – Se não for atacado logo desde o início, este problema pode evoluir e gerar outras doenças associadas.
  • MORDIDA – Dentes inclinados podem ter repercussões na mordida, isto é, na capacidade de fechar a boca de forma correta. Uma alteração da mordida, por sua vez, pode levar a problemas na articulação. É importante perceber que estes problemas de mordida, relacionados com problemas de crescimento dos ossos que suportam os dentes, podem ser facilmente resolvidos durante a fase da dentição decídua (isto é, de dentes de leite), pois, como já foi referido, os ossos ainda são flexíveis. Assim, poder-se-ão utilizar aparelhos ortodônticos que estimulam o crescimento do osso, muitas vezes evitando o uso de aparelhos ortodônticos fixos no futuro.


Além da ajuda de pais, familiares e educadores, uma Saúde Oral perfeita nas crianças exige também um acompanhamento profissional constante e desde muito cedo. Se marcar consultas aproximadamente de 6 em 6 meses e desde o aparecimento do primeiro dente de leite, é possível identificar quaisquer problemas (incluindo dentes tortos) e tratá-los antecipada e convenientemente.

Por isso, o conselho é o mesmo de sempre:consulte o seu médico regularmente e sempre que suspeitar de algum problema, e esclareça todas as suas dúvidas.